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Bo Fan – 3

  • AlfonceLuke
  • 30 de ago. de 2017
  • 3 min de leitura

A tempestade estava forte aquele dia, era quase impossível de enxergar mais que um metro a sua frente. Silhuetas caminhavam na neve, o vento soprava vindo do norte. Os viajantes andavam com cuidado, o terreno não era amigável, eles chegavam às proximidades de rocha gelada, já dava pra ver os grandes pedaços de gelo quem faziam parte do horizonte do local. O frio era grande e o cansaço também.

–Você precisa descansar! –Exclamou o espadachim se agachando e pegando um pouco de neve em sua mão. Chegando próximo ao pistoleiro que agora se encostava aos pés de uma cerejeira. Colocou a neve em sua barriga que ainda sangrava desde a batalha travada com o Musico das almas.

–Precisamos ir depressa. –o Bo Fan encarava a trilha de sangue que ele deixara. De alguma forma ele sabia que aquilo lhes traria problemas. Seu rosto estava mais pálido que costumava está. Ele estava fraco, e talvez precisasse de cuidados.

Naquele lugar barulhento, mas, sobretudo silencioso, era quase poético oque viria a ocorrer. Sendo confundido com o barulho dos ventos e dos galhos de cerejeira, um acorde longo, porém sutil ecoa aos campos congelados.

A espada jogada ao chão começou a emitir um brilho forte, mas o espadachim talvez não chegasse a empunha–la. Com aquela luz rocha, vem também uma sensação de pavor e horror, seu corpo não lhe obedece e seus braços e pernas doem. Apenas a fala funciona em seu corpo, que se encontra quase petrificado.

–Fuja Bo Fan! –Wu Zi fala baixo, mas confiante. –Eu cuido dele.

Olhando para seu ferimento aberto, e vendo que não poderia fazer muita coisa, o pistoleiro corre, deixando um rastro de sangue manchando a neve branca.

–Ele sempre se achou superior. –Disse o musico com um leve sorriso no rosto. –Mas ele sempre foi uma criança assustada. Largou o nome da família para se juntar aos atiradores, e teve futuro não vou mentir. –Ele continua falando enquanto caminha para próximo do espadachim. –com todas aquelas formulas, e seu jeito, que admito “genial” de usar os elementos e a magia. Mas ele é fraco! –o ódio era visível no olhar do musico. –você poderia ter feito o trabalho, mas agora é tarde. O Mo Jia já está o alcançando. –um riso vem aos poucos e toma conta do local, o lutador percebe que está liberto da magia da alma. Um barulho de lamina cortando o ar, seguida de ossos sendo quebrados interrompe a gargalhada do Si Yu.

Em um golpe rápido com sua espada, o Wu Zi corta o braço do instrumentista deixando uma linha escarlate na neve. O braço ainda quente cai ao chão ainda com espasmos, mas sem nenhuma ligação física ao corpo.

O terror é a única coisa que o musico demonstra no momento. E logo depois, uma mistura de sorrisos e choros, que berrava algo que o lutador tentava não absorver.

– Ele vai morrer antes de chegar à montanha! –Ajoelhado segurando o braço inutilmente o instrumentista continua a falar. –ele sangrará por todos os poros até morrer.

Em silencio o lutador deixa o local sem matar o Si Yu. Talvez não tivesse castigo pior para um musico que continuar a viver sem uma das mãos.

Todo conteudo do texto é um Fanfic. uma nova interpretação do jogo da XcloudGame e não tem fins lucrativo.

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