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Richard Folle

  • ikaro queiroz
  • 25 de jul. de 2017
  • 3 min de leitura

Frederic william: internado no sanatório com sintomas de esquizofrenia.

Meu nome é Richard Folle, nasci no dia 23 de março de 1920, e morri no dia 15 de novembro de 1952. Sempre fui só mais um doutor do sanatório dom Lancelott, mas tudo mudou quando chegou àquele paciente. Foi internado pelo irmão que me disse que ele era agitado, resolvi prender ele na cama com amarras de couro e reforçadas com aço. Naquela madrugada ele estava agitado, e os outros pacientes estavam inquietos, não foi uma noite normal no sanatório dom Lancelott. Recebi ordens de fazer uma lobotomia no homem, quando eu cheguei no quarto ele se batia e gritava, ele tinha mordido um dos enfermeiros, e mesmo sendo impossível a maca saia do chão com a força do homem, nunca vi ninguém tão forte.

- alguém pode sedar esse homem?- gritei para os enfermeiros.

- doutor Folle, ele está sedado. - falou o enfermeiro.

Um pouco assustado fui avançando até o paciente que estava com o rosto melado de sangue e com os olhos revirados, ele gritava algo sobre a grande torre. Quando eu encostei o instrumento em seu rosto eu escutei um barulho, as amarras haviam rasgado, ele segurou minha mão e me jogou na parede, eu vi aquele homem matando os funcionários, mas eu não tinha força para me levantar. Ele veio andando pisando na grande poça de sangue que aquele quarto tinha se tornado, e me mordeu. A dor era boa, algo como o orgasmo, mas 8 vezes mais intenso, depois eu apaguei. Eu conseguia enxergar uma grande torre, uma biblioteca, e livros, e mais uma vez, aquela torre, mas agora estava desenhada no livro. Quando eu acordei, o paciente havia saído, e todos estavam mortos. O massacre do sanatório ficou conhecido por toda Inglaterra, o sanatório foi fechado, e eu perdi toda a minha reputação.

No dia seguinte, eu sentia uma fome gigantesca, e... é até engraçado agora, mas acho que eu estava ficando louco. Sentia sede de sangue, e ouvia vozes. Eles estavam na minha mente, todos eles. Eu me refugiei no sanatório, que estava fechado. Mas ele veio o homem que internou o paciente que matou todos, ele me disse que ele era um vampiro, e o irmão dele também, e agora eu também sou, falou que eu estava condenado, mas tinha uma salvação, eu teria que ajuda-lo a achar o irmão dele.

- e não consigo achar- falei.

- Logico que consegue. Toda prole consegue achar seu pai.- falou o homem com um sorriso.

Fomos atrás do homem que havia me matado, e cruzamos metade do país mas achamos ele, depois de 15 dias, achamos o louco. Depois de uma luta feroz conseguimos derrubar aquele insano, eu quase morri de novo, mas o James me salvou. E James falou que teria que mata-lo.

- eu tentei salvar meu irmão.- falou o James gritando naquela antiga capela onde o Maicon estava se escondendo. – a Camarilla iria mata-lo. Ele estava desconfiando que um dos nossos vampiros estavam nos traindo. Ele o matou, ele bebeu o sangue de um irmão. Diablere é punida com a morte. Mas antes eu tenho que saber a verdade, tomarei seu sangue e vou saber.

O James foi mordendo o pescoço do irmão e por alguns segundos pareceu desligar-se do mundo, mas ele voltou em um grito que fez os corvos se assustarem, ele pilou e puxou a sua arma que estava no seu palito, e disparou três tiros na cabeça do Maicon. “ oque aconteceu?” gritei assustado.

- ele falava a verdade!- falou o James, que também estava assustado. - existem vampiros do Sabá infiltrados na camarilla. Eles querem o livro, o livro da localização da torre de babel, o Sabá quer trazer Caim de volta a vida, por sorte o livro foi queimado, e o único vampiro que decifrou, está morto, e eu tenho a localização. Eu preciso sumi.

- do que você tá falando? Quem é caim? Oque é sabá?

-Tudo que você precisa saber está aqui. – ele me jogou uma chave. Tavez seja da casa dele.- eu vou para a américa, manterei contato, você será meus olhos aqui.

Eu não sei ao certo o motivo para eu ter aceitado, mas o que eu poderia fazer? Apenas deixei para vê até onde ia. Acabei sabendo sobre uma grande conspiração para derrubar a mascara, e trazer caim de volta. Mas eu não pude avisar ao meu amigo, ele morreu, mas morreu como um príncipe, e o segredo morreram com ele.

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